Em uma era de mudanças climáticas extremas, adotar medidas de biosseguridade se torna um desafio para os produtores, pois isso exige um olhar de adaptação e pro atividade para preservar a saúde e segurança das granjas e rebanhos. Nesse sentido, algumas questões críticas incluem:
- Disseminação de Doenças: Com a alteração de padrões climáticos, aumenta o risco de propagação de doenças entre animais e plantas (a incidência de transmissão de virais por mosquitos e carrapatos é maior em climas de calor acentuado, por exemplo).
- Variações nas Condições Ambientais: Mudanças nas condições ambientais, como temperatura e umidade, podem intensificar a presença de patógenos letais para os animais;
- Aumento de Desastres Naturais: Eventos climáticos extremos, como enchentes e secas, podem comprometer infraestruturas e sistemas de biosseguridade;
- Migração de Vetores: A migração de vetores de doenças, como insetos transmissores, pode ser acelerada, levando a introdução de doenças em novas áreas;
- Resistência a Medicamentos e Vacinas: Mudanças nas condições ambientais podem afetar a eficácia de medicamentos e vacinas, levando a desafios adicionais no controle de infecções;
- Pressões sobre Recursos Naturais: A competição por recursos naturais, como água e alimentos, pode intensificar-se com as mudanças climáticas, afetando diretamente a saúde dos animais, conforme eles se tornam mais vulneráveis a doenças.
Logo, o pensamento integrado à biosseguridade, considerando a interseção entre mudanças climáticas, saúde animal e práticas agrícolas, é crucial para enfrentar esses desafios de maneira eficaz.