O Ministério da Saúde da República Argentina confirmou que sete pessoas faleceram devido à Encefalite Equina do Oeste (EEO) no país. Três casos ocorreram em Buenos Aires, um em Córdoba, outro em Entre Rios e dois em Santa Fé.
Autoridades afirmam que seis desses casos estavam ligados a áreas rurais ou semi-rurais, com antecedentes de doenças prévias ou condições de risco, como diabetes e hipertensão arterial.
Os falecidos tinham idades entre 36 e 74 anos, sendo cinco do sexo masculino e dois do feminino.
Desde o início da vigilância, foram registrados 279 casos suspeitos de EEO em humanos em 15 províncias argentinas. Desse total, 56 casos foram confirmados e 20 foram classificados como prováveis.
No Uruguai, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) relatou 76 equinos mortos por EEO, com casos confirmados em 16 departamentos.
O México também está em alerta diante dos surtos na América do Sul. Especialistas afirmam que o país está preparado para enfrentar a doença.
Recomenda-se medidas de saneamento ambiental e proteção pessoal para evitar a propagação da doença, que tem um período de incubação de 2 a 10 dias em humanos. Em caso de sintomas, é essencial procurar assistência médica imediata.