Garantir a segurança na produção de alimentos de origem animal e vegetal é um dos maiores desafios do setor agropecuário. Nesse contexto, a biosseguridade surge como um elemento estratégico, unindo práticas preventivas, controle de riscos e inovação tecnológica para proteger a cadeia produtiva. Especialistas como Paulo Raffi e Luiz Eduardo Conte, com décadas de experiência no setor, apontam que a capacitação técnica é essencial para implementar essas medidas de forma eficaz.
O que é a biosseguridade e por que ela é importante?
A biosseguridade compreende o conjunto de práticas destinadas a minimizar riscos sanitários e garantir a saúde de rebanhos, lavouras e produtos agropecuários. Segundo Paulo Raffi, “não se trata apenas de evitar doenças, mas de criar um ambiente produtivo seguro e sustentável”. Essas medidas são indispensáveis para atender às exigências internacionais de qualidade e manter a competitividade do Brasil como líder na exportação de proteínas.
A plataforma Biosseguridade.com: aproximando teoria e prática
Com o objetivo de levar informações técnicas diretamente ao campo, a plataforma Biosseguridade.com foi criada por Paulo Raffi e Luiz Eduardo Conte. A iniciativa reúne conteúdos educativos, podcasts e ferramentas práticas para profissionais do agro. “Nosso objetivo é encurtar a distância entre o conceito técnico e sua aplicação no dia a dia do produtor”, afirma Luiz Eduardo.
A plataforma busca abordar temas que vão desde a higienização de equipamentos e vacinas até protocolos para transporte seguro de insumos e animais. Ela também destaca a importância de capacitar os profissionais para interpretar e implementar essas práticas de forma eficaz.
Um exemplo de impacto econômico
A biosseguridade, além de prevenir doenças, tem um impacto direto na economia do setor. Luiz Eduardo Conte destaca que “medidas simples, como a correta diluição de desinfetantes ou o controle microbiológico de rações, podem evitar perdas significativas e melhorar os índices de produtividade”. Assim, investir na capacitação e no controle de riscos não é apenas uma exigência sanitária, mas também uma decisão estratégica para aumentar a rentabilidade.
Desafios e perspectivas futuras
Apesar dos avanços, o setor ainda enfrenta desafios, como a falta de programas robustos de biosseguridade em áreas como confinamento de bovinos e aquacultura. Outro ponto crítico é a necessidade de regulamentações mais claras e abrangentes para novos mercados, como o de proteína vegetal.
Os especialistas também ressaltam a importância de criar uma cultura de biosseguridade entre produtores e profissionais do campo. “A pandemia de COVID-19 mostrou o quanto medidas básicas, como a troca de calçados e a higienização das mãos, são fundamentais para prevenir contaminações”, relembra Paulo Raffi.
Conclusão: um futuro seguro para o agro
A biosseguridade é mais do que uma prática técnica; é um compromisso com a segurança dos alimentos e o futuro do agro brasileiro. Com conhecimento e inovação, é possível enfrentar desafios e aproveitar as oportunidades de um mercado cada vez mais exigente.
“Estamos vivendo um momento decisivo para o setor. A responsabilidade é nossa, como profissionais do agro, de construir um ambiente produtivo seguro e eficiente, capaz de alimentar o mundo”, conclui Raffi.
Assista na íntegra o vídeo em https://www.youtube.com/watch?v=FfqWJ02bAtA&t=612s
