Após um período de reajustes positivos nas últimas semanas, os preços dos suínos na modalidade independente registraram estabilidade ou declínio nesta quinta-feira (21), refletindo um movimento pós-primeira quinzena do mês.
Em São Paulo, o preço manteve-se estável em R$ 7,04/kg vivo, conforme dados divulgados pela Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), com um acordo entre suinocultores e frigoríficos.
“Apesar do mercado atacadista e varejista estar bastante concorrido, optamos por manter os preços, embora tenhamos observado uma redução ao longo da semana nos valores do animal abatido. Embora a oferta de suínos vivos não seja abundante, esperamos que o mercado apresente mudanças na próxima semana”, declarou Valdomiro Ferreira, presidente da APCS.
Já no mercado mineiro, o valor registrou uma queda, passando de R$ 6,80/kg vivo para R$ 6,40/kg vivo, em conformidade com a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
“O mercado não reage necessariamente às nossas expectativas. Ele está intrinsecamente ligado à oferta e à demanda, que são influenciadas por fatores externos. A inversão no mini ciclo de preços seguirá seu curso até atingir uma ‘área de suporte’, onde os preços devem se estabilizar. Essa base não é um valor fixo, mas sim uma faixa de preços que pode variar de acordo com as circunstâncias”, explicou Alvimar Jalles, consultor de mercado da Asemg.
De acordo com informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), houve uma leve queda no valor do animal, passando de R$ 6,42/kg vivo para R$ 6,41/kg vivo nesta semana.
No estado do Paraná, considerando a média semanal entre os dias 14/03/2024 a 20/03/2024, o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) registrou uma queda de 3,72%, encerrando a semana em R$6,26/kg vivo.