O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) lançou, nesta quarta-feira (8), o Certificado Fitossanitário Eletrônico (ePhyto), uma inovação destinada a facilitar as exportações brasileiras de produtos de origem vegetal. Essa ferramenta, anunciada pelo ministro Carlos Fávaro, visa agilizar e simplificar os processos burocráticos envolvidos no comércio internacional desses produtos.
Fávaro ressaltou a importância do certificado como garantia de sanidade dos produtos, enfatizando o objetivo de modernizar o processo e eliminar a necessidade de procedimentos em papel ou busca de carimbos. Ele expressou o desejo de deixar um legado de modernização no ministério, visando facilitar a vida da população e proporcionar novas oportunidades.
Além de modernizar o sistema de certificação fitossanitária do Brasil, a implementação do ePhyto contribui para a segurança e autenticidade dos certificados, promovendo maior confiança entre todas as partes envolvidas.
O secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, destacou o compromisso com a excelência e inovação, afirmando que essa iniciativa visa fortalecer a posição do Brasil no mercado internacional. Ele ressaltou ainda o impacto positivo da ferramenta nas exportações brasileiras, mencionando que a autoridade fitossanitária do destino poderá analisar a documentação antes mesmo da chegada da mercadoria para inspeção.
Atualmente, mais de 70 países estão utilizando o ePhyto para trocas de certificados, e o Brasil, como um dos maiores exportadores mundiais, agora faz parte dessa lista.
O Certificado Fitossanitário é um documento oficial que atesta a qualidade dos produtos vegetais e sua ausência de pragas e doenças que possam ser prejudiciais para a agricultura e o meio ambiente dos países importadores.
Desenvolvido pela Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais (CIPV), o ePhyto busca facilitar o processo de certificação fitossanitária, transformando as informações impressas do Certificado Fitossanitário em dados eletrônicos, possibilitando uma troca padronizada, rápida e com custos reduzidos em comparação com o modelo convencional.
No Brasil, as informações para a emissão do certificado eletrônico são coletadas dos diversos sistemas que integram o portal único do comércio exterior.
Fonte: Gov.br