O ovo é reconhecido como um alimento altamente nutritivo, rico em proteínas e vitaminas, essencial para a saúde. No entanto, diante da variedade de opções disponíveis no mercado, surge a dúvida: existe diferença entre os tipos de ovos e qual é o mais indicado para o consumo?
De acordo com muitos especialistas, o consumo de uma unidade por dia não representa riscos à saúde, exceto para indivíduos com colesterol elevado, os quais devem buscar orientação médica.
Contrariando uma crença comum, a cor da casca do ovo não está relacionada às suas características nutricionais. Seja vermelho ou branco, a diferença de cor está ligada exclusivamente à raça da galinha. O mesmo se aplica à coloração da gema, influenciada pela alimentação do animal.
Os ovos orgânicos, certificados pela ausência de agrotóxicos, fertilizantes químicos e uso de antibióticos na criação das galinhas, não necessariamente são mais nutritivos. Estudos apontam que galinhas criadas soltas, conhecidas como caipiras, têm ovos mais ricos em vitamina D devido à exposição solar.
No mercado, também é possível encontrar ovos enriquecidos com ômega 3, selênio e versões lights, com redução de colesterol. No entanto, seus benefícios ainda são discutidos entre os especialistas, e seu preço costuma ser mais elevado.
No armazenamento em casa, é recomendado não guardar os ovos na porta da geladeira, devido às variações de temperatura. Além disso, lavar os ovos antes do armazenamento pode remover a cutícula protetora da casca, facilitando a entrada de micro-organismos.
Diante dessas informações, a escolha do tipo de ovo mais adequado deve considerar o bem-estar animal, a segurança alimentar e as necessidades nutricionais individuais.