Eslováquia reforça biosseguridade após foco de febre aftosa na Hungria

“Autoridades reforçam biosseguridade após casos de febre aftosa na Hungria”
Foto: STVR

Em março, a Hungria confirmou um surto de febre aftosa em uma fazenda com 1.400 bovinos, localizada em Kisbajcs, na fronteira com a Eslováquia. Pouco depois, três propriedades eslovacas também registraram casos da doença, o que não acontecia há mais de 50 anos. Por isso, o alerta se espalhou rapidamente pela Europa Central.

Quais medidas a Eslováquia adotou após os casos?

Diante do avanço da doença, o governo eslovaco agiu com rapidez. A Administração Estatal de Veterinária e Alimentação (ŠVPS) determinou ações emergenciais. Entre elas, destacam-se:

  • Reforço no monitoramento de fronteiras;

  • Proibição do transporte de animais suscetíveis;

  • Campanhas educativas com trabalhadores do campo.

Além disso, autoridades locais pediram a colaboração dos pecuaristas para manter a vigilância ativa. Dessa forma, esperam evitar a propagação do vírus para outras regiões.

Outros países também tomaram precauções após o surto?

Sim. Com a confirmação dos focos de febre aftosa na Hungria e na Eslováquia, República Tcheca e Reino Unido suspenderam temporariamente as importações de produtos de origem animal desses países. Por outro lado, a Coreia do Sul também detectou novos focos, indicando que o problema vai além da Europa.

Por que a febre aftosa impacta tanto o setor agropecuário?

Embora não afete diretamente os seres humanos, a febre aftosa é altamente contagiosa entre animais de casco fendido — como bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Consequentemente, os danos ao setor agropecuário são profundos.

Principais impactos de um surto:

  • Embargos comerciais, que afetam as exportações;

  • Rejeição internacional de produtos de regiões afetadas;

  • Redução da produção de carne e leite;

  • Abates sanitários em grande escala;

  • Custos elevados com vacinação e desinfecção;

  • Prejuízo às famílias rurais, com desemprego e queda na renda.

Ou seja, o impacto ultrapassa a esfera sanitária, atingindo diretamente a economia e a vida das pessoas no campo.

Como a biosseguridade pode conter a febre aftosa?

A biosseguridade é, sem dúvida, a ferramenta mais eficaz para prevenir surtos como o da febre aftosa na Hungria. Em outras palavras, trata-se de um conjunto de práticas que protege os rebanhos contra a entrada de agentes infecciosos.

Entre as medidas mais recomendadas, estão:

  • Controle rigoroso de acesso às fazendas;

  • Quarentena para animais recém-chegados;

  • Limpeza e desinfecção de veículos e equipamentos;

  • Capacitação contínua da equipe rural;

  • Monitoramento sistemático dos rebanhos.

Dessa forma, os produtores conseguem preservar a sanidade dos animais e manter suas atividades em segurança.


FAQ – Dúvidas comuns sobre a febre aftosa e a situação na Hungria

A febre aftosa pode ser transmitida para humanos?
Não. Ainda que seja grave para os animais, a febre aftosa não representa risco à saúde humana.

O que a Eslováquia está fazendo para conter a doença?
As autoridades reforçaram a biosseguridade, suspenderam a movimentação de animais e promoveram campanhas educativas.

Os produtores rurais precisam fazer alguma coisa?
Sim. Devem aplicar medidas rígidas de biosseguridade, informar casos suspeitos e seguir as orientações sanitárias.

Por que países suspenderam importações?
Para evitar a entrada do vírus e proteger seus próprios rebanhos. Logo, é uma resposta padrão em casos de surtos.

A biosseguridade realmente funciona?
Sim. Quando aplicada corretamente, ela evita surtos, protege o mercado interno e fortalece a imagem sanitária do país.

Nota: As informações a seguir são baseadas em comunicados oficiais das autoridades eslovacas.

Fonte: https://svps.sk/

Paulo Raffi e Luiz Eduardo Conte

Paulo Raffi e Luiz Eduardo Conte

BIOSSEGURIDADE.COM: Uma plataforma dedicada à biosseguridade para todas as espécies animais e vegetais, idealizada pelos veterinários Paulo Raffi e Luiz Eduardo Conte que juntos possuem mais de 60 anos de experiência no setor. Ambos compartilham o objetivo de conscientizar sobre a biosseguridade e contribuir para ambientes mais seguros na produção animal e vegetal, baseando-se na experiência prática acumulada e em estratégias empresariais e de comunicação eficazes para o crescimento da Biosseguridade.com.

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