Genética e biosseguridade: os pilares que sustentam a competitividade da avicultura brasileira

A avicultura brasileira alcançou um patamar de destaque global porque conseguiu consolidar dois pilares fundamentais: genética de alta performance e biosseguridade rigorosa. Esses elementos formam a base que sustenta eficiência, sustentabilidade e capacidade de expansão do setor.

Como a genética impulsiona eficiência e sustentabilidade na avicultura?

A genética é descrita por especialistas como a “semente” da produção avícola. É dela que nasce o potencial produtivo, a capacidade de ganho de peso e a eficiência alimentar das aves.

O setor destaca que:

  • Potencial genético elevado permite conversão alimentar superior e ganho de peso mais rápido.

  • A ave COBB, por exemplo, atinge peso de abate de dois a três dias antes de outras linhagens.

  • Quanto maior a eficiência genética, menor a necessidade de insumos — menos ração, menos água, menos tempo de permanência nos galpões.

  • Reduzir insumos significa reduzir impacto ambiental, reforçando a sustentabilidade da cadeia.

  • A seleção genética é extremamente exigente: cada ave passa por mais de 50 critérios de avaliação, e uma única ave selecionada gera, ao final do programa, cerca de 4 milhões de frangos.

Esse nível de responsabilidade e precisão evidencia como a genética influencia diretamente o custo do frango vivo, a conversão alimentar e a competitividade das empresas no mercado global.

De que forma a biosseguridade determina o sucesso da avicultura?

A biosseguridade é considerada o único fator capaz de mudar o jogo para o Brasil. Fonte afirma que nenhum outro elemento tem tanto peso para manter o país competitivo quanto o controle sanitário.

Três pontos sustentam essa visão:

  • Sem biosseguridade, todo o sistema produtivo e exportador fica vulnerável.

  • A sanidade dos plantéis é o que garante abertura e manutenção de mercados internacionais.

  • A confiança sanitária é o elemento que permite que compradores façam planejamento, investimento e compromissos comerciais.

Um exemplo desse impacto é o “compartimento livre” da COBB, certificado pela OIE. A certificação garante que a empresa consiga manter ambiente sanitário controlado mesmo diante de surtos externos, como influenza aviária ou doença de Newcastle. Esse diferencial é estratégico: segurança sanitária vira vantagem competitiva direta.

Por que genética e biosseguridade formam a base da competitividade brasileira?

O Brasil reúne três forças:

  1. Recursos naturais disponíveis, especialmente água.

  2. Genética altamente tecnológica, que otimiza custos e eficiência.

  3. Biosseguridade robusta, reconhecida internacionalmente.

A combinação desses fatores faz do país um dos principais propulsores do crescimento global do consumo de proteína de frango. Além disso, coloca o Brasil em posição de atender à crescente demanda mundial por alimentos, contribuindo para questões de soberania alimentar.

Qual é o papel do Brasil no futuro da avicultura mundial?

Especialistas afirmam que o Brasil deve continuar liderando a expansão da avicultura global. A disponibilidade de recursos, a eficiência produtiva e a segurança sanitária fazem do país um ponto de equilíbrio entre custo, volume e confiabilidade.

Quando genética e biosseguridade caminham juntas:

  • há redução de custos;

  • há aumento de eficiência produtiva;

  • há segurança para exportar;

  • há reforço da imagem do Brasil como fornecedor estável de proteína.

É essa convergência que sustenta a competitividade brasileira hoje — e que tende a moldar o futuro do setor.


FAQ

O que a genética representa para a avicultura?
Ela é o ponto de partida. Define conversão alimentar, velocidade de crescimento, eficiência produtiva e competitividade.

Por que a biosseguridade é considerada determinante?
Porque ela protege o plantel, evita perdas e mantém o acesso aos mercados internacionais mais exigentes.

Como genética e biosseguridade se conectam?
A genética entrega eficiência. A biosseguridade garante que essa eficiência não seja perdida por falhas sanitárias.

O que é o “compartimento livre”?
É uma certificação internacional que comprova que a empresa mantém ambiente sanitário controlado mesmo diante de surtos externos.

Por que o Brasil é apontado como motor do crescimento da avicultura mundial?
Pela combinação de recursos naturais, tecnologia genética e rígidos padrões de biosseguridade.

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Paulo Raffi e Luiz Eduardo Conte

BIOSSEGURIDADE.COM: Uma plataforma dedicada à biosseguridade para todas as espécies animais e vegetais, idealizada pelos veterinários Paulo Raffi e Luiz Eduardo Conte que juntos possuem mais de 60 anos de experiência no setor. Ambos compartilham o objetivo de conscientizar sobre a biosseguridade e contribuir para ambientes mais seguros na produção animal e vegetal, baseando-se na experiência prática acumulada e em estratégias empresariais e de comunicação eficazes para o crescimento da Biosseguridade.com.

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