O Governo de Mato Grosso, por meio do Indea-MT, adotou medidas sanitárias imediatas para conter um foco de gripe aviária em Cuiabá, identificado em aves domésticas de subsistência. A confirmação foi feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Campinas (SP), referência para análise laboratorial das amostras colhidas de aves doentes. A atuação rápida busca evitar a disseminação do vírus, proteger a produção avícola e preservar o status sanitário do estado e do Brasil.
A ocorrência reforça a importância da biosseguridade como estratégia central de prevenção, especialmente em áreas urbanas e de interface entre fauna silvestre e ambientes produtivos.
O que foi identificado em Cuiabá?
O foco de gripe aviária foi confirmado em aves silvestres, sem registro de casos em granjas comerciais. Mesmo assim, o cenário exige atenção máxima, já que aves migratórias e silvestres são reconhecidas como reservatórios naturais do vírus e podem atuar como vetores de disseminação.
Diante da confirmação, o Indea-MT iniciou protocolos sanitários previstos nos planos de contingência.
Quais medidas foram adotadas pelo Indea-MT?
As ações seguem diretrizes nacionais e internacionais de defesa sanitária animal e incluem:
intensificação da vigilância ativa e passiva;
isolamento da área com restrição de movimentação;
monitoramento de aves domésticas no entorno;
orientação à população para evitar contato com aves doentes ou mortas;
comunicação aos órgãos federais competentes.
Essas medidas visam interromper rapidamente a cadeia de transmissão e reduzir riscos à avicultura.
Qual é o impacto para a produção avícola?
Não há impacto imediato sobre a produção comercial, mas a ocorrência acende um alerta preventivo. Falhas de biosseguridade em qualquer ponto da cadeia podem resultar em:
necessidade de abates sanitários;
restrições de trânsito de aves e produtos;
bloqueios comerciais;
prejuízos econômicos e reputacionais.
A resposta rápida do serviço oficial é decisiva para evitar esses desdobramentos.
O papel da biosseguridade nesse cenário
A biosseguridade atua como a principal barreira entre o vírus e a produção. Entre as práticas essenciais estão:
impedir contato entre aves domésticas e silvestres;
proteger fontes de água e alimento;
controlar acesso de pessoas, veículos e animais;
notificar imediatamente mortalidade anormal;
seguir orientações do serviço veterinário oficial.
Essas medidas são válidas tanto para granjas comerciais quanto para criações familiares.
Comunicação e responsabilidade coletiva
O Indea-MT reforça que a colaboração da população é fundamental. A notificação precoce de aves doentes ou mortas permite ação rápida e reduz riscos maiores.
A defesa sanitária é um esforço coletivo que envolve produtores, técnicos, órgãos públicos e cidadãos.
FAQ – Perguntas frequentes
O foco de gripe aviária ocorreu em granjas comerciais?
Não. O foco foi identificado em aves domésticas de subsistência.
Existe risco para o consumo de carne de frango e ovos?
Não. Produtos inspecionados continuam seguros para consumo.
O que fazer ao encontrar aves doentes ou mortas?
Não tocar nos animais e comunicar imediatamente o Indea-MT.
Por que aves silvestres são monitoradas?
Porque atuam como reservatórios naturais do vírus e podem introduzi-lo em áreas produtivas.
Como a biosseguridade ajuda a evitar a disseminação?
Criando barreiras físicas e operacionais que impedem o contato entre aves domésticas e o vírus.




