Após uma queda na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína apresentaram um avanço significativo durante a segunda quinzena do mês. De acordo com análises do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), embora em algumas regiões esse movimento de alta tenha garantido um aumento na média de março em comparação com fevereiro, em outras áreas, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resultou em uma baixa na média mensal.
Nos primeiros dias de março, a disponibilidade de animais superou a demanda, exercendo pressão sobre os valores tanto do suíno vivo quanto da carne suína. No entanto, na segunda metade do mês, a oferta se ajustou em relação à procura, resultando em um aumento nos preços.
Entretanto, nos últimos dias do mês, os compradores mostraram-se mais cautelosos em adquirir novos lotes de animais. Segundo informações de agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse comportamento está relacionado ao período da Quaresma, no qual a demanda por carne de peixe geralmente aumenta em detrimento das carnes vermelhas.