Em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, no último dia 5 de junho, a Prefeitura de Araguaína reinseriu mais nove mil alevinos no Lago Azul. Desde 2021, o Projeto Lago Vivo já repovoou a bacia do Rio Lontra com mais de 130 mil peixes de espécies nativas, com a meta de alcançar 200 mil alevinos. A iniciativa visa restaurar espécies locais como tambatinga, piau e surubim, extintas devido à pesca predatória.
Durante a ação, o prefeito Wagner Rodrigues destacou a importância do projeto para transformar o Lago Azul e a prainha em um novo centro de lazer e atração econômica para Araguaína. “Estamos desenvolvendo um projeto de reestruturação da Prainha da Via Lago que incluirá um espaço para banho e diversão, com quadras de vôlei e outras novidades”, comentou.
Projeto Lago Vivo
O Lago Azul, formado na década de 1970 pela construção da Central Hidrelétrica do Corujão, viu suas espécies nativas extintas devido à pesca predatória. O Projeto Lago Vivo busca reverter essa situação com ações como limpeza do lago, repovoamento de peixes, proibição de pesca predatória e plantio de árvores nas margens do lago.
Monitoramento e Sustentabilidade
O Laboratório de Águas de Araguaína (Laboara) monitora regularmente a qualidade das águas, garantindo sua balneabilidade. Boletins mensais indicam locais aptos para banho, buscando melhorar a qualidade da água com a reintrodução de peixes nativos.
Licença de Pesca e Fiscalização
A pesca no Lago Azul é regulamentada e permite apenas a pesca esportiva com a prática do “pesque e solte”. A fiscalização é realizada por órgãos como ASTT, Naturatins, Polícia Militar Ambiental e Ibama, com multas severas para quem desrespeitar as normas.