Um estudo conduzido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em parceria com a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) e o Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras revelou que o uso de bioinsumos na agricultura pode gerar uma economia anual de até US$ 5,1 bilhões para o Brasil. Além disso, a adoção dessa tecnologia em culturas como arroz, milho, trigo e cana-de-açúcar tem o potencial de reduzir em até 18,5 milhões de toneladas as emissões de CO₂ equivalente.
O estudo, intitulado “Bioinsumos como alternativa a fertilizantes químicos em gramíneas: uma análise sobre os aspectos de inovação do setor”, destacou que os bioinsumos podem substituir parte dos fertilizantes químicos utilizados atualmente, oferecendo uma alternativa mais sustentável para o setor agrícola. O projeto faz parte da iniciativa Nitro+, que visa expandir o uso de tecnologias de inoculantes em gramíneas, inspirando-se no sucesso obtido com leguminosas como a soja.
Pedro Neto, secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, ressaltou que a inovação no setor agropecuário é fundamental para agregar valor à produção nacional e tornar essas tecnologias acessíveis a agricultores de todos os portes.
A iniciativa promete não apenas benefícios econômicos, mas também avanços significativos na sustentabilidade ambiental da agropecuária brasileira.